Resumo: Esta é uma pesquisa do campo da Economia Política da Comunicação, Informação e Cultura (EPC) que dialoga com os estudos que analisam o processo de produção de notícias pensado a partir da categoria trabalho, dentro de uma perspectiva marxista. As empresas de comunicação, no Brasil, se encontram no contexto capitalista e, por isso, buscam em primeiro lugar o lucro, o qual vem sendo abalado pela disrupção do modelo de negócios dessas empresas, com a chegada da internet e das plataformas digitais. A investigação busca compreender de que maneira as rotinas produtivas do jornalismo dentro deste contexto favorecem a precarização do trabalho e afetam não só a produção, mas as condições físicas e psicológicas dos profissionais da área, principalmente após a chegada da pandemia de covid-19. A pesquisa tem como base métodos quantitativos e qualitativos aplicados sobre uma amostra de 218 respostas de um questionário enviado a jornalistas de todo país e entrevistas em profundidade com 21 repórteres que atuam no Rio de Janeiro no noticiário diário de empresas de comunicação de relevância nacional. Esta dissertação constata forte instabilidade na profissão, um crescimento da precarização do fazer jornalístico e uma desqualificação dos trabalhadores, além do aumento dos sinais de exaustão entre os jornalistas.
Linha de pesquisa: Comunicação e Produção
Data: 27 de setembro de 2021
Hora: 10h
Devido à pandemia, a defesa ocorrerá via plataforma zoom
Banca:
Profa. Dra. Patricia Maurício, presidenta e orientadora - PUC-Rio
Profa. Dra. Lilian Saback - membro interno - PUC-Rio
Profa. Dra. Helena Martins - membro externo - UFC
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
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