O vínculo entre fontes de informação e jornalistas se dá a partir de interesses mútuos e é marcado pelo controle de quem detém a informação; todavia, devido a valores estruturais específicos da sociedade patriarcal, quando feministas se tornam fonte, o conhecimento deixa de ser, necessariamente, definidor da relação de poder. Nesse trabalho, investigamos as narrativas jornalísticas, em especial as do Jornal do Brasil, nos momentos em que as pautas dos movimentos feministas da primeira e segunda ondas ganharam espaço nos jornais. Por meio da análise comparativa das notícias produzidas, buscamos entender se as demandas e ações das militantes feministas se tornaram valores-notícias para a imprensa e tentamos compreender as mudanças e as constâncias midiáticas em relação às transformações político-sociais das mulheres. Para esse estudo, utilizamos, do campo dos estudos em jornalismo, a teoria interacionista, com destaque para os conceitos de fonte de informação, noticiabilidade e valor-notícia, e a teoria que trata do conceito de poder como relacional, conforme proposto por Foucault. Com o auxílio de pesquisa em arquivos e jornais e a realização de entrevistas em profundidade, propomos refletir sobre a forma como as mulheres e seus direitos foram aceitos (ou não) pela sociedade brasileira.
Linha de pesquisa: Comunicação e Experiência
Data: 26 de abril de 2023
Hora: 14h
Sala: K618
Banca:
Prof. Dr. Leonel Aguiar - Presidente e orientador - PUC-Rio
Profa. Dra. Luciene Medeiros - Coorientadora - PUC-Rio
Profa. Dra. Partícia Maurício - membro interno - PUC-Rio
Profa. Dra. Adriana Vidal - membro interno - PUC-Rio
Profa. Dra. Rita Freitas - membro externo - UFF
Profa. Dra. Adriana Barsotti - membro externo - UFF
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